terça-feira, 2 de abril de 2019



Por que ensinar às crianças uma mentalidade de crescimento. 

Por Monica Pontes

Olá! Estamos de volta ao nosso blog, puxa...demorou né!? Mas estamos de volta para trocar experiências com vocês!

Nosso primeiro tema do ano "Por que ensinar às crianças uma mentalidade de crescimento" foi parte da Oficina da Família, que como sempre lembramos, é parte importantíssima do sucesso escolar. 

Os elementos mais precoces das funções cerebrais com as interações pais-filhos expandem-se muito nas brincadeiras e florescem em atividades acadêmicas, sociais e recreativas. Sabedores disso, os pais, cada vez mais, se apropriam de conhecimentos que podem melhorar o desenvolvimento infantojuvenil saudável. 

Então vamos lá ao nosso tema!

Estudos comprovam que quando praticada a mentalidade de crescimento, as crianças aprendem a se adaptarem à várias circunstâncias e superá-las acreditando em si mesma e confiantes em suas próprias habilidades. Assim como as pessoas, as situações também podem mudar e ensinar a mentalidade de crescimento é ensinar a capacidade humana de relisiência que cada um traz dentro de si.


Como fazer isso com as crianças? É simples! Leiam algumas sugestões:

1. Ensine que tudo pode ser melhorado;

2.Ensine como o cérebro funciona à medida que se aprende. Quanto mais se pratica mais ele forma novas conexões e assim fica mais fácil cada nova tentativa ou aprendizagem;

3. Ao invés de: "Eu não posso fazer isso"
                       "Eu ainda não aprendi como fazer isso";

4. Elogie o esforço sobre o resultado. Ao invés de: "Você é tão inteligente", elogie o esforço que ele colocou nele: "Você trabalhou muito para resolver esse problema";

    O elogio promove um senso interno de autoeficácia porque reforça que os sucessos são devidos aos esforços individuais de cada um e é algo que a criança pode controlar;

5. Mostre suas lutas, você também aprende. O fracasso é o trampolim para o crescimento;

6. Às vezes você ganha, às vezes você aprende;

7. Diga palavras de incentivo.


É um bom começo para trabalharmos uma nova consciência dentro da sociedade atual que só prevalece e mostra, em sua maioria, coisas ruins. Vamos dar um passo em direção ao belo, às boas emoções, amizades, ao querer bem cada coisa que façamos. Termino o post com a imagem da vivência que fizemos com as famílias, dentro desse tema, mostrando como é possível estreitar nossa comunicação com nossos filhos através do brincar. 



Nessa prática ensinamos algumas brincadeiras que facilitam os processos de aprendizagem, controle inibitório, coordenação óculo manual, entre outras possibilidades.

" É no brincar, e talvez apenas no brincar, que o adulto ou criança 
fruem sua liberdade de criação."
Winnicott

Até o próximo post! Comentem, compartilhem, deêm sugestões.



terça-feira, 9 de outubro de 2018

POR QUE O TRABALHO COM A FAMÍLIA É IMPORTANTE. Por Monica Pontes




Por que o trabalho com a família é tão importante? É inegável que para uma boa formação e uma base forte para enfrentar a vida começa na família. É por isso que em todos atividades que praticamos a família possui um espaço especial.

Relacionamentos positivos com os pais é um dos principais pontos a serem cuidados, pois sabemos que uma educação caracterizada por baixos conflitos, altos níveis de apoio e uma comunicação aberta são especialmente importantes para o desenvolvimento e comunicação infantojuvenil. Já foi demonstrado através de pesquisas que esse relacionamento saudável reduz propensão às drogas, álcool e depressão.

Essa preocupação com uma boa comunicação começa já na tenra infância e é importante que isso seja considerado, pois é ela que fortalecerá e facilitará essa relação quando os filhos forem adolescentes. 





O primeiro passo para que haja uma boa comunicação é dar espaço para o brincar. Brincar só, com os amigos e, principalmente, com os pais. Essa foi a temática que levamos para o evento "Seja Original Pais e Filhos", a convite da Janiny Almeida, um evento super caprichado para a família.

Então vamos falar sobre a importância desse brincar?






A primeira dica é brincar prestando atenção à criança, buscar seu olhar, compartilhar a brincadeira, sem celulares por perto!
O brincar, além de estreitar os laços afetivos, contribui para o desenvolvimento cognitivo, social e emocional.



Não julgue a brincadeira da criança, observe os sinais.

É no tempo reservado ao brincar que deixam sair os conflitos psíquicos e as tensões.

Dê espaço para a criatividade, fuja dos brinquedos "prontos".

As brincadeiras estimulam a curiosidade e a criatividade da criança, além de desenvolverem a comunicação.

Use e abuse da natureza, ela é o primeiro brincar lúdico e possui infinitas possibilidades.

Toda experiência de aprendizagem se inicia com uma experiência afetiva. Brincar com seu filho é oportunidade para criar, experimentar, perder, ganhar, conquistar autoconfiança. 


Aproveite o brincar em todas as idades!

Até o próximo post! Deem sugestões, compartilhem, troquem experiências.

Monica Pontes😏



quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Matemática significativa: Atividades lúdicas facilitam e enriquecem o processo. Por Andréia Pontes


Todos nós sabemos que aprendizagem está intimamente ligada à emoção. Isso significa que quando conteúdo é apresentado de forma prazerosa, o aprendizado ocorre de forma mais consistente e na Matemática é muito importante a memorização. E porque é importante? Alguém duvida que saber algo tão simples quanto a tabuada agiliza o processo matemático?  Só que estamos falando de memorização, não de “decoreba, e ela ocorre apenas quando a aprendizagem é significativa e isso acontece apenas quando os conceitos são construídos e compreendidos. E como fazer a “mágica” acontecer? Na verdade, não existe mágica, apenas processos e recursos que facilitam essa aprendizagem.  
As operações matemáticas são um dos conceitos iniciais que aprendemos. Começa assim: um conceito alguns números que rapidamente se transformam em números cada vez maiores. Parece fácil? Para alguns, sim, para outros, nem tanto. E como podemos facilitar esse processo? Vale lembrar que esses conceitos são lançados nas séries iniciais e associar o lúdico à aprendizagem só enrique o processo. Jogos e construções são sempre uma boa ideia e, abaixo, sugiro uma atividade que, apesar de simples, acredito ser interessante para os nossos pequenos matemáticos. 

Jogo das Operações com Lego e massinha

Material: Peças de Lego, massa de modelar , folha de cartolina, EVA ou similar para base, papel, canetinha 
Como fazer: 
Em uma folha papel, escrever a operação matemática que deseja que a criança realize como, por exemplo, 4++4+2, 6-2, 1x4Lembre-se que o grau de dificuldade depende do nível de aprendizado de cada criança. 
Colocar sobre a cartolina um pouco de massinha para que ela possa ser “carimbada pelas peças de Lego correspondentes aos números  utilizados no exercício proposto. Pronto! Agora é só a criança realizar a operação matemática e escrever o resultado.
Essa atividade pode ter inúmeras variações, ela é apenas uma base para sua imaginação. Não tem Lego? Por que não utilizar as pontas dos dedos da criança como "carimbo"? Bateu aquela vontade de brincar com a massinha? Permita que a criança solte toda sua imaginação depois da atividade. Não se esqueça que a massa de modelar é um recurso riquíssimo que estimula a criatividade, além de desenvolver a coordenação  motora. Experimente e não deixe de compartilhar conosco! 

                  Até a próxima!

                        Andréia Pontes









segunda-feira, 10 de setembro de 2018

"LIMITES, ATO DE AMOR!"



Hoje o post é para os pais, pois sempre vamos lembrar que para uma boa aprendizagem a família é parte importantíssima nesse processo. Vamos falar um pouco sobre a questão dos limites no desenvolvimento de uma criança, que é muito mais complexa do que se imagina e é justamente a família a grande responsável pela sua adaptação às regras sociais. E, diga-se de passagem, o tempo corrido e a necessidade da família em trabalhar aquelas horas extras, nos distancia um pouco do que é necessário para acompanhar nossos filhos; por isso, nosso trabalho é ser apoio a vocês pais e familiares, com dicas e sugestões que fomos compartilhando e aprendendo dentro dos trabalhos educativos, principalmente nas escolas.

É fundamental acreditar que dar limites aos filhos é iniciar o processo de compreensão e apreensão do outro. Ninguém pode respeitar seus semelhantes se não aprender quais são os seus limites - e isso inclui compreender que nem sempre se pode fazer tudo que se deseja na vida. 

Quanto menor for a criança, de mais limites ela necessita. À medida que cresce, as restrições diminuem, pois ela interioriza o aceitável e o inaceitável.

Além das regras e dos limites, também é aconselhável que se estabeleçam horários e rotinas não só porque isso educa, mas principalmente porque os tranquiliza.

Então vamos lá?

Dar limites é:


💗 Ensinar que os direitos são iguais para todos;
💗 Ensinar que existem outras pessoas no mundo;
💗 Fazer a criança compreender que seus direitos acabam onde começam os direitos dos 
    outros;
💗 Dizer "sim" sempre que possível e "não" sempre que necessário;
💗 Só dizer "não" aos filhos quando houver uma razão concreta;
💗 Mostrar que muitas coisas podem ser feitas e outras não podem ser feitas;
💗 Ensinar a tolerar pequenas frustrações no presente, para que, no futuro, os problemas 
    da vida possam ser superados com equilíbrio e maturidade; 
💗 Desenvolver a capacidade de adiar satisfação.
💗 Ensinar que a cada direito corresponde um dever;
💗 Manter a comunicação constante. As conversas fazem parte da educação.
💗 Não atender às birras, mas aos pedidos;
💗 Expor à criança que só será atendida se pedir em tom de voz normal; 
💗 Não voltar atrás;
💗 Evite contradição entre o que é dito pelos pais. A criança se sente confusa e 
    dividida;
💗 Oferecer algum tempo diário para se dedicar aos filhos, com carinho, brincadeiras e 
    outras coisas;
💗 Não acredite que o tempo, por si só, dará jeito na situação. Não haveria sentido em 
    existir educação;
💗 Dar o exemplo. Só através dele é que a criança aprende.

É claro que no caminho árduo de educar encontraremos muitas dificuldades, mas apresente sempre o seu melhor, e se em algum momento perder a mão, não tenha vergonha de pedir desculpas. Esse é o momento de ensinar ao seu filho que todos aprendemos sempre com erros e acertos, inclusive os adultos!

Até o próximo post! Comentem, deixe suas sugestões, acrescentem, se afetem!

Um grande abraço

Monica Pontes



















quarta-feira, 1 de agosto de 2018

PEDAGOGIA: OUTRO MUNDO POSSÍVEL PASSA PELA SALA DE AULA





Olá! O post de hoje é para trazer um pouco do livro "Dicionário de Valores," de José Pacheco, que revolucionou o ensino na Escola da Ponte. Achei tão inspirador que resolvi compartilhar aqui com vocês. 

O livro que, para cada letra do alfabeto, fala sobre um conceito, um valor ou um tema (Autonomia, Beleza, Coerência, Desapego...), onde, segundo o autor, a transmissão de valores se dá pela convivência, pelo exemplo, pelo contágio emocional. Posso dizer que já amei desde o início!
Não pense que é um dicionário nos moldes tradicionais, ele vai além disso. Olha como começa a letra A - autonomia.

                               A INFÂNCIA TEM VALOR,
                                                NÃO TANTO COMO PERÍODO
                                                DE ADESTRAMENTO, MAS COMO
                                                PERÍODO QUE SE PODE 

                              EXPERIMENTAR LIVREMENTE
                                      AQUELA MARAVILHOSA SENSAÇÃO
                                               DE SERMOS NÓS PRÓPRIOS, QUE PREDISPÕE

                              A ACEITAR MELHOR
                                     AS INEVITÁVEIS LIMITAÇÕES DA VIDA ADULTA

                                                                   BIASUTT



No trecho do livro que diz "Se nos lares e nas ruas escasseiam a tranquilidade e a reflexão, como pretender que nossos alunos se mantenham quietos e calados? Se há professores que se atropelam ao falar ou sussurram ao pé do ouvido do colega do lado, como poderão exigir dos seus alunos o levantar a mão para solicitar a sua vez de falar? Essa postura de cidadania básica não é comum no decurso de reuniões de professores..." nos traz à luz que devemos repensar muito como estamos caminhando na educação, pois me digam: não vemos isso constantemente!? Mas não pense que o livro segue o caminho da crítica, pelo contrário. Ele convida a uma educação afetiva, livre, criadora, onde estar em contato primeiramente com sua criança interior é a chave primordial para  tornar os dias mais leves, mais justos e esperançosos de um mundo melhor.

Ainda em seu livro, ele fala da importância das dimensões do afeto, da emoção e até mesmo da espiritualidade (muito em comum com a Formação em Psicomotricidade Heurística), das múltiplas possibilidades e experiências que devem ser proporcionadas ao aluno e cita o princípio de Kant, que diz que o objetivo principal da educação é o de desenvolver em cada indivíduo toda a perfeição de que ele seja capaz.

Ao escolher o termo esperança, suas palavras são: "Esperança, em seu sentido mais genuíno, significa fé na bondade da natureza humana. Significa confiar, acreditar ser possível ensinar (e aprender) o diálogo, o reconhecimento da diversidade, a amorosidade, a solidariedade, a alegria, a justiça, a ética, a responsabilidade social, o respeito, a cidadania, a humanização da escola".  Por esses trechos já imaginamos que esse dicionário foi feito através de sua experiência como educador e nos traz uma riqueza de trabalho gratificante.

No livro há um trecho escrito por Julio Cortázar que diz - " uma ponte só é verdadeiramente uma ponte quando alguém atravessa. Tão importante como escutar uma palestra ou ler um livro é escutar, escutar a si próprio, verificar a coerência entre o ato e a teoria. E saber fundamentar aquilo que se faz, assumindo compromissos. A teoria converte-se em ação quando assumida em situações reais. Então, vamos testar essas experiências em nossa prática educativa? Só assim podemos vislumbrar um mundo melhor para nós, nossos filhos e para o mundo.

Termino com outra passagem do livro, uma velha história contada, que já irei usar nas palestras e encontros!rssss

Começa assim: "Aquele barco a remos fazia a travessia de um rio. Num dos remos tinha escrito a palavra "acreditar", no outro, a palavra "agir". O barqueiro explicou o porquê. Usou o remo no qual estava escrito "acreditar" e o barco começou a dar voltas sem sair do mesmo lugar. Depois, usou o remo que estava escrito "agir" e o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante. Quando usou os dois remos, num mesmo movimento o barco navegou até a outra margem. Não "remou contra a maré" ou "ao sabor da corrente." Uniu duas margens pelo impulso da escolha que lhe imprimiu um rumo coerente.

Não esqueçam que são muito bem vindos comentários, sugestões e o que surgir de ideias por aqui. O livro é disponibilizado gratuitamente através do 

http:ecohabitare.com.br/livros/

Espero que tenham gostado, até o próximo post!








segunda-feira, 16 de julho de 2018

Beleza Matemática



Imagem relacionadaOi! Estou aqui novamente para falar dessa ciência tão especial que é a Matemática.
No primeiro post falamos um pouco sobre o Número de Ouro ou Proporção Áurea.. Ele representa a perfeição da natureza e podemos observá-lo também em conhecidas obras, como Mona Lisa e Homem Vitruviano, de Leonardo da Vinci.

Resultado de imagem para PROPORÇÃO ÁUREA homem vitruviano
Aos olhos humanos, o que torna algo mais belo e atrativo é seu equilíbrio visual, sua proporção harmônica. Já existia esse equilíbrio na natureza, mas como poderíamos reproduzir tamanha perfeição? Podemos agradecer ao nosso amigo Pitágoras, que havia observado uma certa lógica no Universo e percebeu que o número 4 tinha um determinado destaque: 4 pontos cardeais, 4 luas, 4 elementos da natureza e tantas outras conexões. E se na Geometria o 4 é representado pelo quadrado também podemos dizer que a natureza tem bem mais curvas que ele! Através de seus estudos, Pitágoras descobriu os conceitos de Retângulo Áureo e Espiral Áurea que tão bem traduzem essa conexão.
E por que eles são tão importantes? Porque estamos falando de equilíbrio e harmonia, não apenas de beleza. Esses conceitos são usados nas ciências, na arquitetura, nas artes, no design, além de estar presente no nosso próprio corpo. Aliás, você sabia que as próteses dentárias são feitas utilizando o Número Áureo?

Vamos aprender a construir um Retângulo Áureo? Ele é a base para a Espiral Áurea. Essa pequena demonstração é muito fácil e pode ser feita com as crianças, reforçando o conceito de proporção.

1. Desenhe um quadrado
2. Divida o quadrado no meio
3. A partir de um dos pontos formados, com a ajuda de um compasso, faça um círculo até encontrar uma vértice do quadrado
4. Estenda a lateral do quadrado até encontrar o círculo e complete o retângulo
5. Pronto! Você já tem um Retângulo Áureo

Resultado de imagem para retangulo aureo

Essa é uma das construções mais fáceis, existem outras figuras geométricas com proporções áureas. Deixo aqui um vídeo que explica um pouco mais sobre o assunto.
https://www.youtube.com/watch?v=58dmCj0wuKw&feature=player_embedded

E agora? Você vai observar as obras de arte com um novo olhar? Como sugestão deixo uma brincadeira: que tal procurar o Retângulo Áureo nas grandes obras de arte ou construções?

Espero que se divirta com a brincadeira e não esqueça de contar como foi!

Até a próxima!

segunda-feira, 9 de julho de 2018

CINCO ATIVIDADES PARA FAZER COM OS PEQUENOS EM CASA. POR MONICA PONTES




O movimento é uma fonte de bem-estar ao longo da vida. Desde o nascimento, o ser humano utiliza seu corpo para evoluir. O corpo é ao mesmo tempo instrumento de expressão, descoberta, compreensão, sensações, emoções, movimentos, encontros. E é nessa relação de funções motoras e vida psíquica que a psicomotricidade atua, criando oportunidades para desenvolvermos da melhor forma possível.

Assim começamos o post de hoje, mostrando como é importante nosso corpo.

Quando uma criança está confortável com seu corpo aprende e se relaciona melhor e quanto mais estímulos bons a criança tiver, mais estará apta a criar possibilidades e avançar no seu desenvolvimento. Seguindo essa proposta colocamos aqui algumas atividades que certamente vão construir novos saberes e afetos em torno dos nossos filhos. Vamos lá?!

Essas cinco atividades para pais fazerem com seus pequenos em casa, envolvem materiais que já possuímos em casa ou baratos, caso seja necessário comprar. Além disso promovem grande ganho para o desenvolvimento.

1. Encher e esvaziar - Toda criança gosta de brincar de encher potes e esvaziar, você pode escolher potes de vários tamanhos (largos, quadrados, funil, peneira), areia, sementes variadas, macarrão, explorando assim diversos materiais e texturas. Esta brincadeira prepara a criança para noção de peso, quantidade, dentro, fora, cheio, vazio. 

2. Blocos - Os blocos são brinquedos que não podem faltar! Com várias possibilidades de uso, brincar com quantidade, separa por cor, forma, tamanho, empilhar e o que a imaginação infantil criar.
Quando a criança ainda está aprendendo as cores é legal não dizer quando ela erra e sim fazê-lo de forma mais natural possível. Por exemplo: - Você pode me dar o bloco amarelo, por favor? Ela entrega o vermelho. Você diz: - Ah bloco vermelho, obrigada, vamos chamar nosso amigo bloco amarelo para brincar?
Você sabia que ao empilhar a criança internaliza o conceito de crescimento tão importante para o desenvolvimento e autoconfiança?



3. Circuitos - Fazer circuito com lençóis, almofadas rendem boas risadas. Pode brincar de passar em cima, pular o obstáculo, criar uma ilha e brincar dentro e fora. Além de trabalhar ritmo e lateralidade.



4. Bolas - É universal toda criança gostar de bolas. Esta é um item afetivo e agregador. A proposta aqui é construir uma bola junto com a criança. Podemos usar meias, papéis coloridos e "durex". Além de estimular a criatividade, a criança aprende cooperação e estreita os laços afetivos.


5. Massagens - O toque nos traz a natureza sensível do afeto, nos traz alívio, relaxamento. Geralmente é mais comum nos bebês com a "shantala". Mas os pais não devem abandonar essa prática tão cedo, podemos revezar: uma hora os pais fazem, outra o filho e pode ser feita com bolas de diversos tamanhos e terminar com um abraço. Facilita o desenvolvimento do apego saudável, da afetividade, facilitando um bom emocional da criança.
Termino meu post por hoje, convidando os pais a postarem alguma atividade dessas sugestões com a hashtag #desafiomotrixeducação. Podem mandar as fotos que publicaremos no instagram também! Vocês topam a brincadeira?

Até a próxima! Curtam, comentem, compartilhem, dê sugestões!