segunda-feira, 10 de setembro de 2018

"LIMITES, ATO DE AMOR!"



Hoje o post é para os pais, pois sempre vamos lembrar que para uma boa aprendizagem a família é parte importantíssima nesse processo. Vamos falar um pouco sobre a questão dos limites no desenvolvimento de uma criança, que é muito mais complexa do que se imagina e é justamente a família a grande responsável pela sua adaptação às regras sociais. E, diga-se de passagem, o tempo corrido e a necessidade da família em trabalhar aquelas horas extras, nos distancia um pouco do que é necessário para acompanhar nossos filhos; por isso, nosso trabalho é ser apoio a vocês pais e familiares, com dicas e sugestões que fomos compartilhando e aprendendo dentro dos trabalhos educativos, principalmente nas escolas.

É fundamental acreditar que dar limites aos filhos é iniciar o processo de compreensão e apreensão do outro. Ninguém pode respeitar seus semelhantes se não aprender quais são os seus limites - e isso inclui compreender que nem sempre se pode fazer tudo que se deseja na vida. 

Quanto menor for a criança, de mais limites ela necessita. À medida que cresce, as restrições diminuem, pois ela interioriza o aceitável e o inaceitável.

Além das regras e dos limites, também é aconselhável que se estabeleçam horários e rotinas não só porque isso educa, mas principalmente porque os tranquiliza.

Então vamos lá?

Dar limites é:


💗 Ensinar que os direitos são iguais para todos;
💗 Ensinar que existem outras pessoas no mundo;
💗 Fazer a criança compreender que seus direitos acabam onde começam os direitos dos 
    outros;
💗 Dizer "sim" sempre que possível e "não" sempre que necessário;
💗 Só dizer "não" aos filhos quando houver uma razão concreta;
💗 Mostrar que muitas coisas podem ser feitas e outras não podem ser feitas;
💗 Ensinar a tolerar pequenas frustrações no presente, para que, no futuro, os problemas 
    da vida possam ser superados com equilíbrio e maturidade; 
💗 Desenvolver a capacidade de adiar satisfação.
💗 Ensinar que a cada direito corresponde um dever;
💗 Manter a comunicação constante. As conversas fazem parte da educação.
💗 Não atender às birras, mas aos pedidos;
💗 Expor à criança que só será atendida se pedir em tom de voz normal; 
💗 Não voltar atrás;
💗 Evite contradição entre o que é dito pelos pais. A criança se sente confusa e 
    dividida;
💗 Oferecer algum tempo diário para se dedicar aos filhos, com carinho, brincadeiras e 
    outras coisas;
💗 Não acredite que o tempo, por si só, dará jeito na situação. Não haveria sentido em 
    existir educação;
💗 Dar o exemplo. Só através dele é que a criança aprende.

É claro que no caminho árduo de educar encontraremos muitas dificuldades, mas apresente sempre o seu melhor, e se em algum momento perder a mão, não tenha vergonha de pedir desculpas. Esse é o momento de ensinar ao seu filho que todos aprendemos sempre com erros e acertos, inclusive os adultos!

Até o próximo post! Comentem, deixe suas sugestões, acrescentem, se afetem!

Um grande abraço

Monica Pontes



















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